quinta-feira, 27 de junho de 2013

Manifesto para inclusão da GEOGRAFIA no Ciência Sem Fronteiras

A Geografia Brasileira, por meio das entidades representativas da Geografia, representadas por seus presidentes:  AGB - Associação dos Geógrafos Brasileiros, ANPEGE - Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Geografia, ABClima - Associação Brasileira de Climatologia e UGB - União da Geomorfologia Brasileiratornam público o posicionamento frente ao fato do Programa Ciência Sem Fronteiras (http://www.cienciasemfronteiras.gov.br/web/csf/o-programa) não colocar a Geografia entre as áreas prioritárias para o Programa, condição que levou o indeferimento de várias candidaturas de alunos e pesquisadores de várias regiões do Brasil.

Assim, entendendo a importância do Programa, que "busca promover a consolidação, expansão e internacionalização da ciência e tecnologia, da inovação e da competitividade brasileira por meio do intercâmbio e da mobilidade internacional", Programa este apresentado conjuntamente pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) e do Ministério de Educação (MEC), por meio das instituições de fomento à pesquisa, CNPq e Capes, buscou-se mecanismos para formalizarmos frente ao CNPq um documento pedindo a inclusão da Geografia.

Assim as quatro associações (AGB, UGB, ABClima e ANPEGE) enviaram à Presidência do CNPq  quatro cartas solicitando formalmente a inclusão da Geografia no Programa. Leia abaixo.

As cartas foram entregues ao  Prof. Dr. Archimedes Perez Filho, representante da Geografia no CNPq, o qual entregará em mãos ao Presidente do CNPq as reivindicações ainda essa semana (início do mês de junho de 2013).

De forma otimista espera-se que a ação surgirá efeito e é o primeiro passo para que a área de Geografia seja incluída formalmente no Ciências Sem Fronteiras.

Tal mobilização evidencia que outras áreas do conhecimento científico, não contempladas no Programa Ciências Sem Fronteiras, podem e devem se articular para alcançar "voos maiores".

2 comentários:

  1. Sou a favor. Mas acho que o grande problema vai ser a falta de gente com Toefl (a nota de inglês mínima) necessária para se participar do programa. Estive numa palestra do IME-USP e perguntei para a palestrante "se eles estavam caçando a laço estudantes com pontuação mínima em inglês" e.. praticamente estão. Tanto que no início do programa, o pessoal estava indo para Portugal, a maioria. Sem querer desmerecer, não creio que muita gente poderia se candidatar, dentro da Geografia USP. Nem na pós graduação da USP (falo do mestrado em alguns cursos de humanas) se encontra muita gente com um domínio de inglês decente para se fazer parte desse programa.

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    1. acho que independente do curso, vai ter a galera que sabe ingles e os que não manjam, entao nao eh tão valida assim essa parada q vc falo kkkkkk

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