Adultos e crianças devem atualizar a carteira de vacinação |
O Centro de Referência em Especialidades da Secretaria Municipal de Saúde comunica que o Ministério da Saúde ampliou a faixa etária para vacinação contra a hepatite B. “Antes ela estava disponível para pessoas com até 24 anos. A partir de agora ela está sendo oferecida para quem tem até 29 anos e 11 meses de idade”, explica a enfermeira Maria Cristina Gentil Belizzi Garcia.
Quem ainda não se vacinou e se enquadra nesta faixa etária pode procurar qualquer sala de vacina nas unidades básicas de saúde da rede municipal, das 8h às 16h, munido de carteira de vacinação.
A hepatite B é uma inflamação no fígado causada por um vírus transmitido através de sangue, de agulhas e materiais cortantes contaminados, pelas tintas de tatuagens infectadas, por meio de relação sexual ou na hora do parto, caso a mãe tenha o vírus. Normalmente, os primeiros sinais da hepatite são parecidos com os de uma gripe (febre, dores nas juntas, dor de cabeça, vômitos, falta de apetite e fraqueza). Depois aparecem os sinais típicos da doença: coloração amarelada da pele (icterícia), urina escura e fezes claras.
Para prevenir a doença é necessário, entre outros cuidados, a utilização de preservativo, em todas as relações sexuais; não compartilhar seringas e agulhas, e manter a vacina contra a hepatite B em dia.
Atualização das carteiras - O Programa de Imunização da Secretaria Municipal da Saúde está alertando os pais para que aproveitem a época de férias escolares para atualizar a carteira de vacinação de seus filhos. “Na correria do dia-a-dia muitos acabam esquecendo de observar as datas corretas dos retornos aos postos”, alerta a enfermeira Heloísa Capellaro Ferreira, responsável pelo programa.
É preciso lembrar, no entanto, que as vacinas não estão restritas apenas às crianças. Mas os adultos devem ficar atentos, por exemplo, à vacina dupla adulto (contra difteria e tétano), que deve ser tomada a cada 10 anos. Assim como a de febre amarela e tétano. Do total de casos de tétano acidental registrado no Estado de São Paulo nos últimos cinco anos praticamente todos os casos foram em adultos maiores de 30 anos (99,9%).
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